Ok, eu sei que tem muita gente por ai, que adoooora falar que esta usando roupa de "marca", eu não!hehe.
E mais um dos motivos pra eu me orgulhar mais ainda, são essas denuncias feitas pela Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE-SP), junto ao Repórter Brasil. Em junho passado, foram apreendidas quatro oficinas de costura clandestinas que mantinham trabalhadores bolivianos e peruanos em condições precárias de trabalho, na produção de blusas, calças e vestidos.
Em uma das oficinas de fabricação de blusas, o dono recebia R$ 7 por peça fabricada, enquanto os trabalhadores recebiam de R$ 2 a R$ 3 por item costurado. Uma blusa semelhante, fabricada originalmente na Espanha, é vendida a R$ 139.
Os trabalhadores (escravos?!), moram onde são produzidas as roupas, e adivinha?! vivem em uma condição precária.
A procuradora Fabíola Zani lembra o cenário encontrado na confecção: “Galpão improvisado, alojamento com famílias, crianças morando. Tinha botijão de gás dentro do quarto. Eles cozinhavam com risco de incêndio e intoxicação, diz ainda que havia banheiros coletivos e sem condições de higiene."
DE acordo com a empresa, assim que fizeram as denuncias o grupo diz vai corrigir as condições trabalhistas de sua empresa "para situá-las ao nível no qual estão as instalações auditadas e aprovadas pelas inspeções correspondentes da Inditex".
Enfim, não sei o que vocês pensam sobre isso, mas eu penso que temos que rever o conceito de assimilar etiqueta como uma coisa sendo boa, isso não é bom nem aqui e em nenhum canto do mundo.
Não é legal, não mesmo.
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